Aumenta o sentimento de insatisfação do cidadão em relação ao trabalho da Polícia Nacional.
Em causa estão as sucessivas execuções sumárias de cidadão, na sua maioria mulheres e a falta de patrulhamento em vários bairros.
A corrupção que prevalece no seio da corporação, a impunidade, são apontadas como outros factores que aumentam o sentimento da população.
Reflexo disso, em alguns bairros estão a ser criados grupos de defesa civil que estão a fazer justiça fora dos marcos da lei.
Os últimos tempos também têm sido marcados por violência contra agentes da corporação, sendo que em alguns casos a violência chegou a tirar a vida dos “homens da farda azul”.
Numa ronda efectuada por este portal, em algumas ruas da cidade capital, cidadãos entrevistados relataram vários casos de abusos das forças policiais em que a culpa “morreu solteira”.
Os cidadãos, relataram, que diferente do que acontece nos centros urbanos onde a elite vive, na periferia não há policiamento e a forças policiais alegam sempre não terem meios para acudir cidadãos quando solicitadas.
Um dos entrevistados, questionou o facto de os marginais terem em sua posse armas de guerra, se há anos que o governo investe num programa de desarmamento da população.
Supondo que são armas antigas disse, onde é que os bandidos conseguem balas? Perguntou.
Outro, cidadão, disse não ser bom para o país, num período em que o Presidente aposta numa diplomacia económica. Ninguém, explicou, investe onde não há segurança e apelou para o melhoramento da qualidade do serviço policial, o que poderá devolver a confiança do cidadão.
Dados apontam que desde que foi decretado o estado de emergência, “forças da ordem” mataram mais que a COVID 19.