Em 2022, quando se realizarem as próximas eleições gerais, Abel Epalanga Chivukuvuku, terá a oportunidade de votar num dos candidatos à Presidência da República, menos a de ser eleito.
Sabe o Confidence News, que circulam nos corredores da secreta orientações para a inviabilização de qualquer iniciativa cujo objectivo seja colocar Chivukuvuku como cabeça de lista para disputar a Presidência com João Lourenço.
Por trás desta orientação está a crescente popularidade do político treinado por Jonas Savimbi.
Sector especializado da inteligência, que periodicamente produz estudos sobre o xadrez político, coloca Lourenço posição muito desfavorável, se comparado a Chivukuvuku, revelou ao Confidence News uma fonte.
A crise política no partido, que vem acentuando divisões internas, a grave crise económica e social no país, agravadas pela COVID 19, o fracasso do programa de combate a corrupção, fragilizaram a imagem do líder do MPLA e o afastaram do eleitorado.
A ordem é parar Chivukuvuku, sobre alegação de estar a receber apoio financeiro da família dos Santos, visando iliba-los das acusações da PGR,no caso de chegar à Presidência, contou a fonte.
JLo tem sido aconselhado para não enfrentar dois adversários de peso e com muita popularidade, Abel Chivukuvuku e Adalberto Costa Júnior.
Se Abel entrar na corrida, as eleições de 2022 serão as mais competitivas, depois das inconclusivas eleições de 1992.
“Querem apagar o mais velho”, disse uma fonte próxima à Chivukuvuku, avançando que têm registado com preocupação “situações estranhas”, que levam a concluir que o objectivo do MPLA é a morte política de Abel Chivukuvuku, para facilitar a reeleição de Lourenço.