Desde que foi eleito, em 2017, o presidente João Lourenço, tem vindo a defender, nos seus pronunciamentos, o aumento das liberdades no país.
A poucos dias de completar três anos como presidente de Angola, levantamento feito pelo Confidence News, revela que no plano prático, as palavras de Lourenço não têm tido efeito.
Durante o seu consulado tem municiado os serviços secretos com tecnologia de ponta para espionar adversário políticos e membros da sociedade civil críticos a sua governação.
No SINSE, uma unidade foi criada para acompanhar a actividade de cidadãos nas redes sociais, lugar onde eles, sentem-se livres para expressar seus sentimentos e denunciar assuntos que a imprensa pública não divulga.
Políticos queixam-se do cerco a eles feito, por instituição do Estado, com vista limitar sua participação na vida política.
Activistas sociais, dizem haver muita gente em Angola a sofrer represálias por dizer o que pensa.
Jornalistas têm sido censurados e o governo desenvolve esforços para controlar toda a imprensa. A imprensa independente, está a sucumbir devido a crise económica que afecta o país e o governo não assume a sua responsabilidade legal de apoia-la.
Os órgãos públicos de informação, dedicam-se a prestar uma informação selecionada ou manipulada e que muitas vezes passa ao lado dos grandes assuntos do país.
Ao coro de críticas, juntam-se os religiosos, que acusam o presidente de restringir a liberdade de culto com uma lei recentemente aprovada e denunciam interferência nos assuntos internos das confissões religiosas, por parte do executivo.