“Vocês, eleitores, ponham-se no lugar de um empresário. As eleições são para governar Angola, imaginem que Angola é uma grande empresa, Angola é um grande projeto, todos nós queremos o sucesso desse projeto Angola”, disse o líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), João Lourenço, durante um discurso no Sumbe, capital da província do Cuanza Sul, no âmbito da campanha eleitoral.
Segundo João Lourenço, se os angolanos quiserem “viver bem” têm que querer “o sucesso do projeto Angola”.
“Então, quando algum partido político vos bater à porta a vos pedir o voto, façam essa pergunta: o que é que você já fez que me dá a garantia de que você vai levar a bom porto o projeto Angola?”, exortou.
“Nós, MPLA, estamos preparados a todo o momento para responder, nós damo-vos a garantia de governar bem Angola, damos-vos a garantia de fazer com que o projeto Angola seja um sucesso”, disse o líder do partido no poder desde 1975, ano em que o país alcançou a sua independência.
O cabeça de lista da candidatura do MPLA referiu que as infraestruturas no Sumbe estão muito degradadas, devido à excessiva utilização das ruas interiores da cidade do Sumbe pela camionagem que liga a cidade de Luanda às cidades do Lobito, Benguela, Lubango e Cunene, realçando que “as estradas nacionais não devem passar dentro das cidades”.
“Vamos intervir quase que em simultâneo nas infraestruturas integradas no Sumbe, mas também e necessariamente na circular do Sumbe”, prometeu.
João Lourenço afirmou que vai ser feita, no próximo mandato, a reabilitação da estrada que sai da ponte sobre o Rio Longa para a ponte sobre o Rio Keve.
“Nesta Estrada Nacional 100, que é de extrema importância, é um troço cuja resolução vai resolver o problema não apenas na circulação interna, aqui no Cuanza Sul, mas vai resolver o problema da ligação com as províncias vizinhas, nomeadamente com a província de Benguela, sul, e com a província de Luanda, norte”, sublinhou.
Angola vai realizar as suas quintas eleições gerais, com oito partidos políticos concorrentes, entre os quais uma coligação de partidos políticos.
Fonte: Lusa