Alena está preparada para se tornar a estudante de medicina afro-americana mais jovem da história dos EUA.
Alena Analeigh Wicker aparenta ser uma típica estudante de 13 anos. Porém, a jovem terminou o secundário em 2021 e está actualmente a obter duas licenciaturas, em duas universidades distintas, na área das ciências. Recentemente, conseguiu entrar na faculdade de Medicina. Alena está preparada para se tornar na estudante de medicina afro-americana mais jovem da história dos EUA.
“Ainda sou uma estudante normal de 13 anos”, disse Alena, aluna da Universidade Estatal do Arizona e da Universidade de Oakwood. “Apenas tenho excelentes capacidades de gestão de tempo e sou muito disciplinada”, afirmou numa entrevista ao Washington Post.
A jovem partilhou as boas notícias na sua conta do Instagram, onde tem mais de 37 mil seguidores. Alena coloca os seus seguidores a par da sua jornada académica, o seu gosto e paixão pela NASA e por Legos.
Em maio, Alena conseguiu uma vaga na faculdade de Medicina de Heersink, da Universidade do Alabama para 2024, como parte de um programa de admissão antecipada, que oferece entrada aos candidatos que satisfaçam determinados requisitos. Alena é 10 anos mais nova do que a média dos estudantes de medicina que são admitidos.
Alena partilhou na rede social que tinha terminado o secundário aos 12 anos e já tinha acumulado uma lista de realizações impressionantes.
A mãe adiantou ao Washington Post que apercebeu-se que Alena não era uma típica criança, quando tinha apenas 3 anos, idade em que começou a ler livros.
Vítima de bullying, Alena passou a ter aulas em casa durante vários anos. Porém, no quinto ano voltou a frequentar a escola, apesar de continuar com disciplinas mais avançadas em casa, seguindo um programa criado pela mãe.
Alena é também uma jovem empreendedora e filantropa. A estudante criou o “The Brown STEM Girl”, um programa destinado a envolver, empoderar e educar raparigas afro-americanas, focado em ciências, tecnologias, engenharias e matemática.
A fundação “The Brown STEM Girl” foi criada em honra ao legado de Katherine Jonhson, uma pioneira para os matemáticos afro-americanos na NASA.
De acordo com o Conselho Nacional de Ciência, as mulheres constituem apenas 28% da força de trabalho no campo científico e de engenharia e dessa fatia, apenas 5% são mulheres de cor. Alena está numa missão para alterar estes valores.
“Estamos a mostrar ao mundo que há outras raparigas por aí, que são como eu, e que merecem uma oportunidade”, disse Alena.
Esta organização tem um rigoroso processo de candidatura e oferece bolsas de estudo financeiras, programas de mentoria e recursos adicionais para estudantes em destaque. A organização está a ser financiada através de doações privadas.