A Casais foi criada a 23 de maio de 1958 com a designação de “António Fernandes da Silva & Irmãos, Lda”.
Mais tarde, em 1991, adotou, como marca, a alcunha de família do Mestre António Casais, transformando-se em “Empreiteiros Casais de António Fernandes da Silva S.A”. Actualmente, a organização é amplamente conhecida por Grupo Casais e conta com a administração e gestão dos membros da 2ª e 3ª geração da família.
A Casais actua há mais de 60 anos no sector da Engenharia e Construção, tendo vindo a ampliar a sua área de actuação nos últimos anos. Hoje, a empresa é a segunda maior construtora de Portugal, atrás apenas da Mota-Engil.
Presente em Angola, o grupo Casais é a seguir a Omatapalo e Mota-Engil, a empresa com maiores obras no país.
Com um apadrinhamento do Presidente da República, a Casais tem beneficiado de inúmeras obras públicas por ajuste directo.
No longevo consulado de José Eduardo dos Santos, no Palácio Presidencial a empresa era apadrinhada por Aldemiro Vaz da Conceição uma das poucas figuras do núcleo de JES, que transitou para presidência de João Lourenço.
De acordo com as nossas fontes, a semelhança de outras empresas portuguesas ou de capitais mistos que operam em Angola, o Grupo Casais sobrevive de lobby.
A penetração da empresa no grupo restrito de JLO, lhe permitiu sobrefacturar inúmeras obras públicas em Angola. Com o dinheiro que ganha em Angola, a empresa investe na Europa e lhe dá pujança para concorrer em obras de grande dimensão na Europa e América Latina.
O Confidence News, trará uma série de reportagens sobre as empresas de Construção que mais ganham dinheiro em Angola, com obras sobrefaturdas.