OMATAPALO reabre fábrica na Fazenda Quiminha com capacidade de produção de 100 toneladas por dia

A OMATAPALO reabriu ontem na Fazenda Quiminha, a 40 quilómetros de Luanda, uma fábrica de alimentos compostos (rações) para aves, suínos e bovinos. Com uma capacidade de produção de 100 toneladas de ração por dia e um total de 26.000 toneladas por ano, a produção desta unidade será destinada maioritariamente a produtores de animais da região de Luanda e do Bengo.

A cerimónia de reabertura da fábrica de rações contou com a presença do Ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis.

No total, a OMATAPALO recuperou uma área de projecto com dois hectares, composta por uma fábrica e os silos de armazenagem, sendo o controlo de qualidade, em NIR, da matéria-prima e do produto finalizado, realizado em laboratório externo. O investimento realizado foi superior a 120.000 USD.

O milho e a soja, que servirão de base para as rações, terão, maioritária e preferencialmente, origem na produção agrícola do próprio grupo, que, desta forma, contribui de forma significativa para a redução da necessidade de importação das rações e para potenciar a produção avícula, pecuária e de ovos no país. A fábrica irá ter capacidade de entrega de produto a granel e em sacos de 30 kg.

“Com esta fábrica, com uma capacidade de produção de 10 toneladas por hora, a Fazenda Quiminha reforça o seu objectivo de contribuir para a produção de alimentação de origem angolana, com qualidade e a preços competitivos, enquanto reduz a dependência de importações”, referiu uma fonte oficial da Omatapalo.

A Fazenda Quiminha possui um projecto comunitário de 10 mil hectares geridos pela Sociedade Agrícola da Mumba, com cerca de 50 hectares (ha) de campos abertos de hortícolas, oito estufas com 1 ha cada e 10 pivots com 63 ha cada.

A Fazenda Quiminha conta com cerca de 250 colaboradores e assegura uma produção de 6.000 ton/ano de milho e 5.000 ton/ano de cebola. Como parte do plano estratégico de responsabilidade social, a fazenda tem realizado parcerias com a comunidade, nomeadamente para formação técnica, distribuição de adubos e sementes para, mais tarde, assegurar aos produtores locais o escoamento da sua produção.

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