Diocese de Leiria-Fátima revela que mais de uma centena de peregrinos dos dois países africanos que tinham participado num evento local estão em parte incerta. Uma fonte próxima do processo garantiu ao Expresso que a PSP e a GNR foram alertadas do caso. No entanto, oficialmente nenhuma destas duas forças de segurança confirmaram até ao momento esta informação
Cento e seis peregrinos dos grupos estrangeiros de nacionalidade angolana e cabo-verdiana acolhidos em três paróquias da diocese Leiria-Fátima foram dados como desaparecidos pela organização.
Esta centena de jovens tinha participado num evento religioso local que trouxe àquela região 7.500 jovens de mais de 50 países.
Em comunicado, a diocese refere que “única situação anormal que requereu uma atenção especial da parte da organização diocesana foi a ausência de 106 peregrinos dos grupos estrangeiros de nacionalidade angolana e cabo-verdiana acolhidos em três paróquias da diocese”.
Logo que estas não comparências foram sinalizadas, a organização reportou-as às competentes autoridades de segurança que, desde então, têm assumido as diligências exigíveis e necessárias. Uma fonte próxima do processo garantiu ao Expresso que a PSP e a GNR foram alertadas do caso. No entanto, oficialmente nenhuma destas duas forças de segurança confirmaram até ao momento esta informação.
Ao Expresso, uma fonte judicial revela que em tese estes peregrinos não estarão em situação ilegal no nosso país. “Para virem à JMJ, eles terão pedido um visto de curta duração, que pode ser de um a três meses.” Ou seja, estarão regulares em Portugal e também no Espaço Schengen durante este período. “Só não terão indicado aos organizadores do evento onde se encontram.”