“Varrido” da banca em Angola e Portugal por lavagem e branqueamento de capitais, Fernando Teles mantém-se como PCA do BIC Seguros

Permanência de Fernando Teles na Bic Seguros Gera Preocupações no Mercado Financeiro.

Antecedentes de Violações de Normas Bancárias e Falta de Ação da ARSEG em Foco.

Fernando Teles continua à frente da Bic Seguros apesar de falta de idoneidade comprovada e mesmo estando proibido de exercer funções de gestão em instituições bancárias em Angola e Portugal.

Teles foi “varrido” da banca portuguesa e angolana por causa de uma sequência de violações de normas e convenções internacionais relacionadas às boas práticas de gestão bancária, incluindo a participação em esquemas de fuga de capital e lavagem de dinheiro, práticas que comprometem a integridade e a estabilidade do sistema financeiro.

A sua permanência na liderança do Bic Seguros tem gerado enormes preocupações no mercado financeiro e questões sobre a eficácia dos mecanismos de governança corporativa e a aplicação de regulamentos no setor.

Além disso, a situação coloca em evidência a inércia da Agência Reguladora de Seguros de Angola (ARSEG), que até o momento não demonstrou uma postura ativa diante da gravidade dos fatos envolvendo Fernando Teles. A falta de ação por parte da ARSEG está sendo vista como um sinal preocupante, tanto para investidores quanto para clientes do setor de seguros, sobre a efetividade da regulação e supervisão no mercado angolano.

Investidores e analistas expressam crescente preocupação com o impacto dessa situação na confiança do mercado, temendo possíveis repercussões negativas para o setor financeiro, especialmente no que diz respeito à segurança dos investimentos e à transparência nas operações de seguros.

Para o cidadão comum, fica a ideia de que o crime afinal compensa, comentou um agente do sistema financeiro angolano.

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