O ex-presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, retornou ao país após quase um ano no exterior.
Segundo a imprensa congolesa, Kabila desembarcou em Kinshasa em meio ao assédio de sua família e prisões de aliados políticos pelo governo de Félix Tshisekedi.
Tshisekedi acusa Kabila de armar-se contra o seu governo e apoiar os Rebeldes do M23 e a Aliança do Rio Congo.
Soldados armados foram enviados no mês passado à fundação do falecido pai de Kabila, Laurent-Désiré Kabila, onde apreenderam a urna funerária que continha os restos do ex-presidente.
O governo também interrogou a irmã gêmea de Kabila, Jaynet, por várias horas antes de retirar os trabalhadores da residência oficial de Kabila em Kinshasa, também por ordem de Tshisekedi.
Apesar da agressão e hostilidade contra a sua família e leais, Kabila manteve um silêncio total enquanto continuava os seus estudos na Namíbia e África do Sul.
No entanto, fontes indicam que o seu retorno a Kinshasa visa defender a sua família e aliados contra as agressões do governo de Tshisekedi.