O grupo MCA, fundado em 1998 por Manuel Couto Alves, atual chairman, começou no setor da construção em Guimarães e expandiu-se para setores como energias, desenvolvimento urbano, infraestruturas e saúde. Angola teve um papel crucial nesta evolução.
Na comuna do Biópio, no município da Catumbela, província de Benguela, o grupo MCA desenvolveu o maior parque solar da África Subsariana, solidificando sua posição como referência em projetos de eletrificação. Este parque, inaugurado em julho de 2022 pelo Presidente João Lourenço e visitado pelo primeiro-ministro português Luís Montenegro, tem uma potência instalada de 188,8 megawatts, garantindo energia para mais de 1,2 milhões de pessoas.
Segundo Elisabete Alves, COO de infraestruturas internacionais do grupo, “O percurso da MCA em Angola evoluiu significativamente, de projetos de infraestrutura para um compromisso com a sustentabilidade e transição energética, alinhando-se com os objetivos do governo angolano”. A central fotovoltaica do Biópio é parte de um projeto maior que inclui sete centrais em várias províncias de Angola, com uma capacidade total de 370 megawatts, fornecendo energia para 2,4 milhões de pessoas.
Desenvolvido em consórcio com a Sun Africa, o projeto, avaliado em 523 milhões de euros, envolve a instalação de um milhão de painéis solares. “A MCA mobiliza-se com entusiasmo em torno destes projetos que demonstram nosso reconhecimento no setor e ajudam a moldar um futuro sustentável para as comunidades angolanas”, afirma Elisabete Alves.
Além do parque solar, a MCA está envolvida em um projeto de eletrificação rural para 60 comunas em Angola, que ligará 203 mil habitações e fornecerá 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de capacidade de armazenamento. Este projeto, avaliado em cerca de 1,03 mil milhões de euros, contribuirá para a descarbonização e reduzirá custos energéticos para comunidades remotas.
A MCA, presente em Angola desde 2006, também construiu e reabilitou mais de 800 quilômetros de estradas e desenvolveu urbanizações modernas, aliviando a pressão sobre áreas urbanas existentes. “Angola desempenhou um papel essencial na transformação da MCA para energias limpas, impactando significativamente a estratégia do grupo. Estamos empenhados em ser um motor de transformação, ajudando comunidades a melhorar suas vidas agora e no futuro”, conclui Elisabete Alves.