O Governo angolano expressou sua profunda inquietação diante da deterioração contínua da situação militar na República do Sudão, onde o conflito, iniciado em 7 de abril de 2023, continua a causar impacto devastador.
O prolongado combate tem gerado sérios efeitos humanitários, afetando mais de sete milhões de pessoas, entre deslocados e refugiados, e causando a destruição de infraestruturas essenciais para o desenvolvimento socioeconômico do país.
Em comunicado, o Governo angolano lamentou os recentes ataques à Residência Oficial do Embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Sudão, instando as partes envolvidas a respeitarem a Convenção de Viena, o Direito Internacional Humanitário e as leis de direitos humanos. Além disso, Angola exortou os envolvidos no conflito a priorizarem o diálogo inclusivo e a restauração da ordem constitucional, conforme os princípios da Carta das Nações Unidas e do Ato Constitutivo da União Africana.
O país saudou ainda a criação do Comité Presidencial Ad-Hoc da União Africana para tratar da crise no Sudão e encorajou as partes a participarem na reunião marcada para outubro de 2024, em Kampala, Uganda.