Kwenda: Programa populista não extingue a pobreza
Foi lançado neste sábado (30 de maio), o programa de transferência monetária social, denominado Kwenda.
O acto aconteceu na vila piscatória do Nzeto, na província do Zaire e foi presidido pelo ministro de estado para a coordenação economica, Manuel Nunes Júnior.
Os primeiros beneficiários receberam os seus cartões para o levantamento de 25 mil kwanzas, correspondente aos primeiros três meses de implementação do projecto.
Ao intervir no acto, Nunes Júnior destacou a importância do programa e o seu impacto nas comunidades. “Durante um ano, este programam terá também uma componente de inserção social, por meio da oferta de serviços públicos, tais como registo e identificação civil dos beneficiarios, assim como a sua capacitação técnico profissional.”
O projecto visa o reforço do sistema de protecção social, segundo o executivo angolano vai abrangir, numa primeira fase, os municípios de Ombanja, na província do Cunene, Cambundi Katembo (Malanje), Cuito Cuanavale (Cuando Cubando), Caculo (Huíla), Nzeto e está orçado em 420 milhões de dólares.
Prevê atender, até 2022, um milhão e seiscentas e oito famílias em situação de pobreza e cada uma delas receberá mensalmente 8.500 kwanzas.
Para a vice-presidente Confederação Empresarial de Angola – da CEA, o KWENDA, programa de apoio financeiro às famílias mais vulneráveis, devia ser mais discutido com a sociedade.
Filomena Oliveira, espera que venha a ser discutido no futuro e alerta que “dar dinheiro para comer sem criar sustentabilidade é populismo.”
A empresária, defendeu que o governo preste atenção a situação das micro e médias empresas que estão “cada vez mais num aperto terrível e estão a fechar as portas”.
Kwenda: Programa populista não extingue a pobreza
Kwenda: Programa populista não extingue a pobreza