3º Ano do mandato – justiça continua refém do poder

O Presidente João Lourenço tem sido criticado por não ter conseguido até ao momento promover um combate eficaz a corrupção e outras más práticas, que tomaram conta das instituições no período em que o seu antecessor governou. 

A poucos dias de completar 3 anos no poder, João Lourenço tem sido fortemente criticado por não ter sido capaz de criar um sistema de justiça eficaz.

Para o cidadão comum, persistem as dificuldades quando recorre aos órgãos de justiça para reclamar da violação dos seus direitos. Por outro lado, processos politicamente motivados, têm um tratamento diferenciado nos órgãos de justiça.

O combate à corrupção e à impunidade foi a bandeira de campanha de João Lourenço em 2017.

Apoiante de João Lourenço, o antigo Secretário Geral do MPLA, Marcolino Moco, disse recentemente ao Novo Jornal, que o combate à corrupção “não passa de uma decepção”, uma vez que o poder político continua a interferir nos tribunais.

O envolvimento de familiares directos do Presidente em negociatas com o Estado, tem beliscado a narrativa de combate as práticas imorais.

A semelhança do que aconteceu no governo de José Eduardo dos Santos, familiares próximos de Lourenço estão a ser nomeados para posições chaves em vários sectores, contrariando os discursos públicos do Presidente.

Lourenço “perdeu-se na luta contra a corrupção e o nepotismo”, considerou Rui Malopa, secretário-geral do PRS, em declarações à VOA.

Na rede social do Confidence News, vários internautas têm avaliado os 3 anos do mandato de João Lourenço, nas mais diversas perspectivas.

Para Severino Pedro, prisões e condenações, não têm passado de teatro, pois que “verdadeiros barões continuam impunes, porque gozam de imunidades”.

Felizberto Kuenhe, defende que o combate a corrupção vai demorar muitos anos porque nenhum país do mundo combateu a corrupção em dois ou em cinco anos.

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