Desentendimentos “profundos” entre o Eugénio Laborinho e o Paulo de Almeida, levaram o Presidente da República a encerrar prematuramente a última reunião do Conselho de Segurança Nacional, realizada na semana passada.
Sabe o Confidence News de fonte segura, que o Comandante Geral, expôs as debilidades de Laborinho e fez com que o PR nem se quer olhasse para Ele. O clima da reunião aqueceu tanto que João Lourenço viu-se obrigado a interromper-lá.
A fonte descreveu um Laborinho “frustrado” com a Independência do Comando Geral em termos logísticos e com o facto do Comandante Geral despachar agora, directamente com o Presidente da República, algo que não acontecia no passado.
O ministro não concorda com a criação da Direcção dos Lícitos Penais por parte do Comando Geral da Polícia Nacional, que na sua opinião, poderá colidir com as competências do SIC e retirará poderes a este órgão, que dele depende.
Ainda de acordo com a fonte, no passado, as promoções de oficiais e despachos da Polícia Nacional, eram feitos pelo ministro do Interior, com quem o Comandante Geral era obrigado a despachar e o ministro levava as preocupações da corporação à Casa de Segurança e ao Presidente da República.
Com o novo Estatuto Orgânico da Polícia Nacional, o Comandante Geral, têm acesso directo ao PR.
Tal acesso, é justificado também por uma norma castrense, que obriga quem controla mais de 100 mil homens a despachar com o Comandante em Chefe, o que não acontece com o ministro do Interior que não controla tropas.
Depois do que aconteceu na reunião do CSN, João Lourenço ficou convencido que não existe bom clima de trabalho entre Laborinho e Paulo de Almeida, e está já a analisar dois currículos para encontrar o substituto de Laborinho. Entre o comissário Panda ou Inspector Geral da Administração do Estado, um deles será o próximo ministro do Interior.
Ministro tem razão