O Partido Humanista de Angola (PHA) está a atravessar uma séria crise interna. Existem novas acusações após ter sido alvo de denúncias por alegadas irregularidades cometidas, como gestão danosa, abuso do poder, nepotismo e frequente violação dos estatutos.
Agora, de acordo com o “Novo Jornal”, um grupo de militantes decidiu intentar junto do Tribunal Constitucional de Angola uma providência cautelar para a “suspensão de todos os actos ilegais” da presidente da formação política, Florbela Malaquias.
Esta situação ocorre após a expulsão de três vice-presidentes do PHA, entre os quais Ivo Ginguba, vice-presidente para a coordenação nacional, Víctor Lopes, vice-presidente para os assuntos parlamentares, e Nsimba Luwawa, vice presidente da jurisdição.
Os visados, membros fundadores do partido, terão sido expulsos por alegado envolvimento numa “campanha de desinformação, incitação ao ódio e à violência no seio do partido, praticando actos de vandalismo, difamação, calúnia e injúria”. No entanto, o grupo de militantes que avançou com uma providência cautelar fê-lo por não estar de acordo com estas expulsões.