BPC com prejuízos de 120,4 mil milhões Kz em 2022

A contas com um plano de reestruturação que termina este ano, quando estiver recapitalizado o BPC terá custado 1,5 biliões Kz aos contribuintes.O banco liderado por Cláudio Pinheiro desde finais de 2022, quando substituiu António Lopes, registou em 2020 o maior prejuízo da banca angolana quando alcançou 535,9 mil milhões Kz em resultados líquidos negativos.

Os prejuízos do BPC cresceram 49% em 2022, passando de 80,7 mil milhões Kz em 2021 para 120,4 mil milhões, de acordo com o balancete sobre o IV trimestre do ano passado, publicado com atraso esta semana no site da instituição bancária, mas que quarta-feira à tarde deixou de estar visível no website. C

ontas feitas, o maior banco público acumula um pouco mais de 1,1 biliões Kz de prejuízos desde 2018, de acordo com cálculos do Expansão com base nos balancetes publicados entre 2018 e 2022. A contas com um plano de reestruturação que termina este ano, quando estiver recapitalizado o BPC terá custado 1,5 biliões Kz aos contribuintes.

O banco liderado por Cláudio Pinheiro desde finais de 2022, quando substituiu António Lopes, registou em 2020 o maior prejuízo da banca angolana quando alcançou 535,9 mil milhões Kz em resultados líquidos negativos.

Actualmente, dos quase 1,7 biliões Kz que valem os activos do BPC, e que o colocam no quarto lugar do ranking dos bancos com mais activos, 51% são títulos e valores mobiliários, sobretudo porque a injecção de capital feita pelo Estado foi feita precisamente com títulos do tesouro.

Por outro lado, a carteira de crédito hoje vale apenas 180,1 mil milhões Kz, o que o coloca no sétimo lugar dos bancos com mais crédito, longe da primeira posição que chegou a ocupar até que o malparado começou a perturbar as contas daquele que também já foi o maior banco angolano. Quanto aos depósitos, que valem 1,2 biliões Kz, colocam-no no quinto lugar do ranking da banca.

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