Trabalhadores da ENDIAMA Mining acusam o seu Presidente do Conselho de Administração, Pedro Galiano, de trabalhar longe da responsabilidade social e proteção do ambiente. Algumas ações de prospecção geológica levadas pela empresa, em cinco anos, avaliadas, segundo o PCA, em 45 milhões de dólares, também não são verificáveis, tal como constataram os funcionários. Galiano anunciou à imprensa estatal, recentemente, um conjunto de ações que o seu sector está a levar a cabo.
Em resposta, os funcionários trouxeram dados que revelam o contrário. Para eles, as palavras do ‘Senhor Galiano’ sobre investimento de mais de 45 milhões de dólares na prospecção do Projecto Uari e Luembe são completamente falsas e absurdas.
‘Ele enganou o Presidente da República e a sociedade em geral’, acusaram, salientando que nos países onde o sistema de justiça funciona plenamente, Galiano já seria exonerado e a contas com a justiça, juntamente com seu ‘defensor e protector intocável’ o Sr Administrador Laureano Receado.
Desde a deslocação da Endiama Mining à Lunda Norte, até ao momento, não fez algo de maior importância e impactante que tenha melhorado a vida da população’, asseveram.
A Uari sociedade mineira é uma empresa com participação pública porque tem como sócia a Endiama com 51% e a Kassypal empresa privada com 49%.
De acordo com o jornal, o director-geral da Uari, Pedro Galiano, e o ex-director financeiro, Luciano Samandele Mbakassy, estão no centro do escândalo, acusados de gerir um esquema de venda ilegal de diamantes que comprometeu seriamente a imagem da Endiama e minou a confiança dos investidores internacionais.
Diante dessas revelações, um processo judicial foi aberto contra Galiano e Mbakassy por desvio de recursos, fraude e violações às leis comerciais.
O escândalo da Uari revela a necessidade urgente de uma governança mais rigorosa e transparente no sector diamantífero angolano, onde a Endiama tem sido repetidamente associada à falência de projectos devido à má gestão de seus líderes
Fonte: Mira do Crime/Club K