Contratação por ajuste directo, é a estratégia de João Lourenço para fortalecer financeiramente o seu grupo de interesses e, é a forma pela qual determinados grupos empresariais participam do saque ao erário no país.
Como denunciado em várias ocasiões, o Grupo Casais tem participado do banquete oferecido pelo Presidente da República. Não é atoa que o dinheiro obtido em Angola, representa a maior fatia nos lucros globais do grupo.
Em Angola, de acordo com especialistas, essa forma de contratação, tem promovido muito a corrupção.
O procedimento simplificado ou ajuste directo é a pior opção de contratação pública que existe, segundo especialistas.
Os valores da contratação simplificada no I semestre de 2022 triplicam para 3,3 biliões em relação ao período homologo.
Só no último ano, o grupo beneficiou de contractos que ultrapassam os mil milhões dólares.
Em Angola, o Grupo Casais opera com subsidiarias, nomeadamente a EIA, HidroAngola e Probetão, CarpinAngola.
O grupo Casais integra um consórcio de quatro empresas que responsáveis pela construção de três lotes da estação de tratamento e distribuição de água do projecto Quilonga Grande, em Luanda, avaliado em mais de 357 milhões de euros. A formalização foi feita através do despacho n.º 161/22 de 17 de Junho de 2022.
O Grupo tem em suas mãos o contracto para construção para a construção de diversas infraestruturas em uma vila ao redor de um santuário mariano da Muxima, a 130 quilómetros de Luanda.
O grupo também integra um consorcio que vai construir redes de alta tensão (subestações eléctricas e linhas), de média tensão (postos de transformação e linhas de média tensão) e a efectivação de ligações domiciliares, além da construção.
O Centro Especializado para o Tratamento de Epidemias e Pandemias, em Calumbo, é outra das obras que o grupo recebeu por ajuste directo.
Outras obras: Hospital materno-infantil de Camama, Centro de Distribuição de Águas do Cazenga.