O Presidente angolano,João Lourenço e os seus homólogos da República Democrática do Congo e da Zâmbia, presenciaram hoje o início da concessão de serviços ferroviários e de logística do Corredor do Lobito, na Região de Benguela.
O Corredor do Lobito, de grande importância estratégica para as economias de Angola, da República Democrática do Congo e da Zâmbia e de toda a região da África Austral, vai ser explorado num período de trinta anos, que pode ser renovado, por um consórcio internacional de empresas.
Fazem parte deste consórcio, a Trafigura da Suíça, a Mota-Engil de Portugal e a Vecturis SA da Bélgica.
Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia assinaram em Janeiro um acordo tripartido para a criação de uma Agência de Transporte e Facilitação do Corredor do Lobito para dinamizar a circulação de pessoas e mercadorias entre os países e os restantes Estados da África Austral.
O consórcio, denominado Lar Lobito Atlântic, prevê investir para tornar o corredor operacional mais de 500 milhões de dólares em Angola e cerca de 100 milhões de dólares na República Democrática do Congo. Posteriormente, o investimento poderá estender-se até a Zâmbia.
O Caminho de Ferro de Benguela, que custou ao Estado Angolano mais de três mil milhões de dólares, inclui o Corredor de Lobito, de importância estratégica para circulação de mercadorias e as exportações doa República Democrática do Congo e da Zâmbia, que beneficiaram do mesmo na exportação de mineiros durante a ocupação colonial.
O Caminho de Ferro de Benguela, com uma extensão de mais de mil quilómetros, estabelece a ligação ferroviária entre Angola e as regiões de Kolwezi na a República Democrática do Congo e Ndola na Zâmbia. Os Presidentes João Lourenço, Félix Tchisekedi e Hakainde Hichilema, testemunharam igualmente, a inauguração da ligação por fibra óptica entre os três países.
RFi.