Angola a pátria onde os corruptos recebem títulos de heróis

Angola a pátria onde os corruptos recebem títulos de heróis

Angola a pátria onde os corruptos recebem títulos de heróis

Lembro – me que, quando o Presidente da República afirmava que estava disposto a sacrificar as relações entre Portugal e Angola por causa de Manuel Vicente, fazia menção à exaltação de uma figura importante no quadro das relações entre ambos os países, ou seja, Vicente, transformou – se num verdadeiro herói por ter delapidado os bens públicos como se fosse uma coutada privada.

Esse triste cenário faz – me pensar que, em Angola, um corrupto tem o título de um grande herói que se equipara a alguém que terá salvo a humanidade. Vejamos, o dito combate à corrupção serviu somente para perseguir Isabel dos Santos, retirar a hegemonia mundial de Isabel dos Santos, enquanto isso, ocorre corrupção em larga proporção na governação de JLO, desde a própria Presidência da República aos ministérios, dos ministérios aos governos provinciais, dos governos provinciais às administrações do Estado.

A corrupção corre como se fosse uma cascata do topo à base, todos eles atraídos numa anarquia avultada visada na delapidação profunda do erário público. Faz – me crer que, o patriotismo em Angola tem como símbolo a corrupção, ou seja, é patriota quem souber fazer corrupção com maior eficácia e eficiência, sem que as massas passam a perceber da corrupção.

Há excessiva corrupção na governação de JLO que até deixa a desejar a maldita afirmação “melhorar o que está bem, e corrigir o que está mal”, por fim, tudo ficou mal. JLO hoje é chamado de patriota e Manuel Vicente é chamado de herói, que patriotismo há em JLO se apenas agravou tudo no País, inclusive a dita corrupção, que heroísmo há em Manuel Vicente se ele foi o factor decisivo para a corrupção em Angola, por fim não se pode duvidar que, Angola se transformou na Pátria onde os corruptos recebem títulos de heróis.

João Lourenço estabeleceu como prioridade o combate à corrupção, mas foi esse combate que transformou – se num desastre total, tudo falhou. Com as piores implicações desta justiça completamente parcial, vejam o caso Manuel Vicente que colocou de costas viradas Angola e Portugal, foi completamente sepultado na terra do exílio e do esquecimento. Vê – se que, o país tudo fez para não devolver o dinheiro roubado a Angola por Manuel Vicente e tantas outras figuras.

Na verdade, o dito repatriamento de capitais foi uma verdadeira fachada, porque João Lourenço se na verdade quisesse repatriar capitais, seria o primeiro a dar o exemplo no âmbito do processo de repatriamento de capitais. O LA LETTRE DU CONTINENT, da revista África intelligence, publicou na sua edição de 12 de dezembro, uma revelação estrondosa que arremessou os pilares da cidade alta, ao afirmar que, João Lourenço, o homem que quer combater a corrupção em Angola, não é nenhum inocente, é um milionário igual a todos aqueles que ele tenciona prender, tendo uma das principais fortunas do país calculada em mais de 50 milhões de dólares líquido, não tendo citado os demais valores orçados em acções em Angola e no mundo, citando a revista Forbes. Num claro processo de repatriamento de capitais, seria João Lourenço o primeiro a fazer isso. Mas tal, nunca chegou à acontecer.

A eterna vaidade em perseguir Isabel dos Santos, a empresária que mais deu empregos aos angolanos, já se transformou num verdadeiro vício, que a todos irrita. Enquanto o País tem os seus maiores empresários a falirem, Isabel, uma das génias do empreendedourismo, que seria chamada para alavancar a mórbida economia encontrada em angola, tem sido vítima de processos judiciários manifestados por um desejo de justiça vingativa.

Na verdade, João Lourenço deveria aproveitar Isabel dos Santos e transformar o seu “kwow How” numa fonte de inspiração para reverter o gritante desastre económico que se encontra deitado na profundeza dos pilares da economia nacional. Isabel é a mais brilhante empresária africana, que tem ideias que ninguém as possui em Angola, seria uma pedra fundamental no longo processo de luta contra a crise económica que alarma o País. Mas tem sido vítima de um longo processo de conspiração, simplesmente por ser filha do ex – Presidente da República.

O grande problema de Angola não é (nem foi) a falta de dinheiro. É a incompetência e a rapacidade das classes dirigentes, que inviabilizam a gestão eficiente dos recursos disponibilizados no país.

João Lourenço terminou a sua governação tendo como maiores desafios as promessas longe de serem efectivas. Três anos se foram, e já não há mais tempo para realizar coisa alguma que saiba dignificar o seu governo.

Cometeu variados erros, andou em círculo, nada realizou, nada que prometeu veio a acontecer, tudo quanto falou, não passou de vãs palavras do desdito e não dito, que têm dúvida e saltam como lebres porque têm medo de acontecer na vida prática dos cidadãos. A sua governação passou, e hoje, o medo em votar João Lourenço assombra toda população que banha a zona geográfica angolana, emendou a sua governação com coisas que acabaram colocar a governação num desastre total, mas foi a perseguição à figura de Isabel que colocou – lhe adversário de si mesmo, nunca tendo concretizado, absolutamente nada.

Isabel dos Santos, uma das figuras que deveria ajudá – lo a concretizar as suas promessas eleitorais passou a transformar – se numa presa à ser caçada por titãs. Três anos de sua governação Angola ficou pior, completamente aterrorizada pelos mais gritantes indicadores sociais.

A fome e a seca assolaram o sul do País, ao ponto de centenas de crianças e velhos morrerem vítimas dos efeitos nefastos deste grande mal. O Governo na perspectiva de reverter tal processo tenebroso confiou responsabilidades na pessoa do ex – Governador do cunene Virgílio Tyova.

O Presidente da República orientou que se construísse um sistema de transferência de água do rio Cunene que partirá da localidade de Cafu até Shana, nas áreas de Cuamato e Namacunde. À obra estava destinada no valor em kwanzas equivalente a oitenta milhões de dólares. Um segundo projecto será a construção de uma barragem na localidade de Calucuve e o seu canal adutor associado, num custo global de 60 milhões de dólares, no seu correspondente em moeda nacional.

Por último, a construção de uma outra barragem e o respectivo canal adutor, na localidade de Ndue, com um custo similar de 60 milhões de dólares, no seu equivalente em kwanzas. João Lourenço terá aprovado cerca de 200 milhões de USD para investir nas obras do Cunene, mas até então, o destino deste avultado valor caio em mão danosas. A ONU investiu cerca de 6,4 milhões de dólares para o combate à seca e a fome no cunene.

Pouco tempo depois Vigílio Tyova foi exonerado por descaminho dos fundos públicos investidos para o combate à seca no cunene. Nomeado em Setembro de 2018 como o 6.º governador provincial do Cunene, Vigílio Tyova encontrou uma província assolada com fenómeno da seca. Porém, a falta de patriotismo, levou Tchova à apoderar – se o que era de todos.

João Lourenço ao aperceber – se que estava a ser enganado pelo seu colaborador directo, deu – lhe um cartão vermelho, tendo no entanto Tchova batido com o corpo na porta do Governo do Cunene, e escorraçado de lá. Depois da sua exoneração, foi tornado arguido para ser ouvido na PGR num processo – crime (76/2019) onde também eram visados quatro colaboradores implicados na gestão danosa dos fundos que deveriam favorecer à população devido o problema da seca naquela região a sul do país. Mas o processo contra Tchova e os seus, encontrou – se mais tarde em coma e por fim acabou de falecer nos esconderijos da ladroagem e da corrupção. O homem que deu um destino incerto aos fundos públicos colocados ao dispor da seca no Cunene foi galardoado com a missão de um deputado na assembleia nacional de Angola.

Mas se há combate a corrupção porque razão alguém que cometeu actos de corrupção do Governo do Cunene é perdoado e ainda por cima é galardoado com o papel de um deputado? Eis porque não percebemos o combate a que se atesta contra a figura de Isabel dos Santos, que por sinal, seria uma das responsáveis pelo bem comum dos angolanos no âmbito do aumento do mercado privado com oferta de variadas oportunidades de trabalho. Virgílio da Ressurreição Bernardo Tyova, que passa integrar a Comissão de Assuntos Constitucionais, substitui o actual secretário do Presidente da República para os Assuntos Políticos e Parlamentares, Fernando Bartolomeu Cativa.

Recentemente a ex-secretária da Saúde da província angolana de Cabinda, Carlota Ngombe Tati, disse ter sido exonerada do cargo a seu pedido por não ter aceite colaborar com esquemas de corrupção e de desvios de bens destinados ao setor.

A entrada de João Lourenço no poder configurou um aumento progressivo do número de indivíduos desempregados, estando os 500 mil empregos perdidos no pardo do desespero, cerca de Três mil e 728 trabalhadores foram afectados pelos despedimentos e suspensões das relações jurídico-laboral nos últimos dois meses. Luanda conta com 4.900 milionários, no universo de 163 mil que existem em África.

A revelação é de um estudo da AfrAsia Bank New World Wealth Report, que revela que as fortunas dos milionários luandenses valem três por cento do total do continente africano, e que esses milionários formaram – se à custa do aparelho do Estado, não estando claro porque razão ocorre tremenda conspiração contra figura de Isabel dos Santos, enquanto a maior parte desses milionários estão a comer do bem e do melhor, sem sentirem nenhum efeito da falsa justiça que ocorre no meio angolano.

Os erros bizarros que aconteceram no governo de João Lourenço somam – se às variadas catástrofes políticas, económica e sociais tendo colocado a sua credibilidade política e social exilada na ilha do descrédito popular no plano nacional, os incontáveis erros podem deixaram João Lourenço à desejar.

Em 2019 o seu “shou” realizado através de variadas exonerações e muito charme político no panorama internacional levou – o à ser classificado como uma das personalidades mais influentes de África ocupando uma das categorias de maior destaque, revelava a “África Report”, do grupo de comunicação “Jeaune Afrique”, em 2018 um jornal Alemão tratou – lhe de ser um exemplo para a liderança em África, mas na verdade, era tudo uma máscara, que encobria por trás variadas inverdades, findas promoções internacionais vieram à tona variados erros por ele cometidos, tratado mais tarde por exonerado implacável, Lourenço não resguardou a honra internacional e o renome que terá buscado na esteira do mundo, variadas falhas passaram por cima de sua credibilidade nacional.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *