Obedecendo algumas regras o seu perfil, carácter e outras tantas coisas como faço sempre antes de levar seja quem for pela primeira vez em minha casa. Converso e conversei sempre com o Rafael Marques, conheço tão bem e acredito não ser o único.

O tamanho da sua estrutura moral e do amor que ele tem pelo seu país assim como a intensidade com que ele vive os problemas com os angolanos e Angola se debatem.

Aprendi muito cedo algo que se consolidou ao longo dos anos, á não me deixar iludir pelas aparências, olhando pouco pelo exterior ou seja no que parece. E vou por regra muito mais longe do que ao que tenho diante dos meus olhos.

Por isso, vos afirmo mesmo aqui e categoricamente de que pelo Rafael Marques meteria até mesmo as minhas mãos no fogo se necessário fosse.

Ainda que fechando os olhos a palavra do senhor que diz; maldito o homem que confia no homem e faz da carne o seu braço e aparta o seu coração de Deus / Jeremias 17:5

Estarem á propagar por aí praticamente desde que Rafael Marques teve aquele encontro com João Lourenço de que se vendeu também me fere. Muito embora o tal encontro teve contornos um tanto estranhos nem por isso bem esclarecidos até hoje.

Se considerando que primeiro foi barrado e logo depois já foi recebido com quase todas as honras como se de um craque de futebol se tratasse.

Ainda assim, considera-lo de quem se vendeu e foi comprado é mau, cheira-me á insulto, agressão à sua honra e propaganda encomendada. E quem é sensato, que pense com a sua própria cabeça, que vê com os seus próprios olhos, e que ouve com os seus próprios ouvidos.

O que deve reconhecer é que na verdade há sim jornalistas que até poderíamos considerar como os vendidos (bem sucedidos).

Eles mesmo sabem quem são, e entre eles não estão o Rafael Marques ainda bem para Angola e para nós todos que admiramos, consideramos e respeitamos o seu trabalho.

Ainda bem que apesar deste bombardeio encomendado e treinado Rafael Marques não se deixa abalar e continua como nunca parou. De fazer o seu trabalho com lisura como sempre fez e não deixou de viver com a mesma intensidade de sempre os problemas e preocupações de todos os angolanos sem qualquer exceção.