Defesa de ativistas condenados após protesto contra restrições a mototaxistas em Luanda denuncia violações de direitos humanos e irregularidades. “A linguagem das ‘ordens superiores’ continua”, lamenta Zola Bambi.
O advogado dos ativistas angolanos condenados após um protesto contra limitações para mototaxistas em Luanda, Zola Bambi, denuncia uma situação preocupante: as autoridades estão a impedir que os ativistas recebam alimentos de familiares.
Contrariando alegações de greve de fome, o advogado afirma que os detidos estão, por isso, sem comer há vários dias.
Adolfo Campos, Gilson da Silva Moreira “Tanaice Neutro”, Hermenegildo André “Gildo das Ruas” e Abraão Pedro Santos “Pensador ou Filho da Revolução” foram condenados a dois anos e cinco meses de prisão na semana passada.
Em entrevista à DW, Zola Bambi condena a situação “desastrosa, caótica e a regredir” dos direitos humanos em Angola.