Os serviços de inteligência de Angola, adquiriram recentemente o software Pegasus, desenvolvido por uma empresa israelita, para espionar celulares.
O spyware Pegasus, que virou notícia em 2017, foi descoberto espionando políticos da oposição, jornalistas, defensores dos direitos humanos e activistas anticorrupção sendo usado em mais de 44 países.
Os serviços de inteligência interna, liderados pelo General Fernando Garcia Miala, adquiriram o software a empresa israelita, NOS Group, após validação do Presidente da República João Lourenço.
Embora não sejam conhecido os montantes envolvidos nesta operação, uma fonte do Confidence News, avança que o Pegasus terá custado perto de dez milhões de dólares.
O Pegasus é usado para invadir smartphone. Após o sucesso da Pegasus, a infecção, pode aceder tudo que se encontra no telemóvel desde mensagens WhatsApp, de texto, informações de calendário, mensagens de outros aplicativos, localização, microfone e câmera do dispositivo sem que a vítima possa perceber.
Analistas questionam o interesse das autoridades em adquirir um equipamento, usado em países onde há violações dos direitos humanos e opressão aos opositores governamentais.
Desconhecem-se no entanto, quem serão os alvos prioritários dos Serviços de Inteligência na sua estreia de espionagem com a Pegasus.