O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro tem repetido para amigos próximos que considera que deve ser preso na esteira da investigação da venda de joias que ganhou de outros Governos, negociadas pelo ex-ajudante de ordens militar tenente-coronel Mauro Cid.
Bolsonaro investe na tese da perseguição, e vai além: seria preso poucos meses antes da campanha das eleições municipais, para não virar um forte cabo eleitoral para candidatos a prefeitos.
Em Brasília, a oposição a ele quer propor uma acareação entre Bolsonaro e o hacker preso Walter Delgatti, que fez graves acusações contra ele, sem provas, na CPI dos Atos de Vandalismo (8 de Janeiro). A direção da CPMI também vai pedir à Polícia Federal acesso às perícias nas conversas entre Cid e Bolsonaro.