Especialistas dizem que Angola tem tudo a ganhar com encontro entre Biden e Lourenço em Washington

O presidente da Câmara do Comércio Angola-Estados Unidos, descreve o encontro entre Joe Biden e João Lourenço na quinta-feira, 30, em Washington, como “o colorário” dos esforços do Presidente angolano na implantação das reformas económicas “que coincidem com os pilares de sustentação da estratégia” do Governo americano, como o respeito pelos direitos humanos, transparência, combate à corrupção e igualdade do género.

Para Pedro Godinho, “Angola tem de fazer o papel no sentido de trazer uma boa fatia dos 200 mil milhões de dólares que os EUA se comprometeram em investir em países africanos nos próximos cinco anos, de um pacote de 600 mil milhões de dólares aprovados, no âmbito dos G7”.

Aquele economista diz acreditar que o investimento americano em Angola possa levar o país a sonhar vir a fazer parte da lista do grupo dos 30 países mais desenvolvidos (G30).

Por sua vez, o também economista João Meria Chimpolo afirma que Angola será o país que mais vai beneficiar-se do encontro desta quinta-feira, mas olha para a reunião, na Casa Branca, entre João Lourenço e Joe Biden como parte das atuais disputas económicas entre os EUA e a Rússia por “mais espaço de influência no continente africano”.

Já o analista político e social, Sérgio Calundungo, diz esperar que o encontro traga “benefícios para ambos os países e povos”.

“Vamos a ver o que é que isso vai dar ”, afirma Calundungo para quem, o investimento americano em Angola, fora do petróleo “ é sinal de que os tempos estão a mudar” para sua política externa em relação à África.

Ao anunciar o encontro, a Casa Branca, disse em comunicado que Joe Biden e João Lourenço “vão discutir meios de “aprofundar a nossa cooperação bilateral no comércio, investimentos, clima e energia” e ainda o anunciado projeto de investimento no Corredor do Lobito.

Fonte: Voa

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